sábado, 28 de novembro de 2009

Scriabin ao piano

Nomes...nomes...

-Já leram o jornal?
o galileu

- Vocês roem as unhas?
o nistel roi.

- Querias-lhe bater?
o zé malhoa.

- Quiseste-a?
a alicia quis.

- Tu violas raparigas?
o sá viola.

- Tu roubas?
o jaime gama.

Jesus C.

Facebook ------------------------------ Logged in as Jesus C.

Jesus C. é agora amigo de Maria Madalena.

______________________________________

Maria Madalena completed the quiz "Que tipo de morte vais ter" and the result was "Apedrejamento".

Jesus C.: ...Ou não. LOL!

Maria Madalena: :-D

______________________________________

Jesus C. é agora amigo de Judas I.

Judas I.: Olá, J.!

Jesus C.: Já compraste o cavalo novo?

Judas I.: Ainda não. Faltam-me trinta moedas de prata :-(

______________________________________

Jesus C. acha que viu hoje um OVNI

Maria Madalena gosta disto

Tomé: Não acredito!

José: Se estivesses a aplainar a madeira, mas é...

______________________________________

Jesus C. vai participar no evento Bodas de Canaã

Pedro: Há tinto?

Jesus C.: Parece que não.

Pedro: :-(

Jesus C.: Leva dois odres de água. ;-)

______________________________________

Jesus C. comprou uma pá.

Lázaro gosta disto.

______________________________________

Jesus C. foi ao templo e viu vendilhões.

______________________________________

Jesus C. adquiriu um chicote.

______________________________________

Jesus C. voltou ao templo.

______________________________________

Jesus C. vai dar uma Ceia para os amigos.

Maria Madalena e 12 outras pessoas gostam disto.

Jesus C.: desculpa, Mary. É ceia de gajos.

Maria Madalena: Outra?

Jesus C.: É a malta da pesca, já sabes...

_____________________________________

Jesus C. vai falar à multidão.

1678 pessoas gostam disto.

Virgem M.: leva um casaquinho, que faz frio.

José: traz lenha.

______________________________________

Jesus C. está a ler Direito Penal.

Pilatos: ontem li um bocado.

Jesus C.: gostaste?

Pilatos: é aborrecido. Adormeci antes da presunção de inocência.

______________________________________

Jesus C. está a ouvir "Fado Hilário", por António Calvário

Maria Madalena: acho-lhe muita piada também.

Jesus C.: imensa! Este Calvário mata-me...

______________________________________

Jesus C. está pronto para a Ceia.

______________________________________

Jesus C. já não é amigo de Judas I.

______________________________________

Jesus C. dá um passeio.

______________________________________

Jesus C. foi ver o Pai e fica lá três dias.

______________________________________

Jesus C. voltou.

Maria Madalena: LOOOOOL! Bem vi a pedra virada.

Jesus C.: I'm back, baby! ;-)

domingo, 22 de novembro de 2009

Prokofiev


Neste vídeo raro de Sergei Prokofiev, podemos ver o compositor a tocar piano e a ser entrevistado sobre o que o ocupava em termos de composição na altura (por volta de 1946).

Aqui fica a tradução em inglês do que é dito no vídeo:

- "Sergei Sergeevich, maybe you will tell our viewers about your work?"

- "Well, right now I am working on a symphonic suite of waltzes, which will include three waltzes from Cinderella, two waltzes from the War and Peace, and one waltz from the movie score "Lermontov." [The War and Peace] has just been brilliantly produced in Leningrad, where the composer
Chishko made an especially noteworthy appearance as a tenor, giving a superb performance in the role of Pierre Bezukhoff. Besides this suite, I am working on a sonata for violin and piano [no.1 in f minor], upon completion of which I will resume work on the sixth symphony, which I had started last year. I have just completed three suites from the Cinderella ballet and I am now turning the score over to copyists for writing the parts, so that most likely the suites will already be performed at the beginning of the fall season."


CHOPIN: Um inventário

CHOPIN: Um inventário

Quase sessenta mazurcas; cerca de trinta estudos;
duas dúzias de prelúdios; uma vintena de nocturnos;
umas quinze valsas; mais de uma dúzia de “polonaises”;
“scherzos”, improvisos, e baladas, quatro de cada;
três sonatas para piano; e dois concertos para piano e orquestra,
uma “berceuse”, uma barcarola, uma fantasia, uma tarantela, etc.,
além de umas dezassete canções para canto e piano; uma tuberculose mortal;
um talento de concertista; muitos sucessos mundanos; uma paixão infeliz;
uma ligação célebre com mulher ilustre; outras ligações sortidas;
uma pátria sem fronteiras seguras nem independência concreta;
a Europa francesa do Romantismo; várias amizades com homens eminentes;
e apenas trinta e nove anos de vida. Outros viveram menos, escreveram mais,
comeram mais amargo o classicamente amargo pão do exílio, foram ignorados
ou combatidos, morreram abandonados, não se passearam nas alcovas
ou nos salões da glória, confinaram-se menos ao instrumento que melhor dominavam,
e mesmo foram mais apátridas sofrendo de uma pátria que não haja.

Além disso, quase todos escaparam mais à possibilidade repelente
de ser melodia das virgens, ritmo dos castrados,
requebro de meia-tijela, nostalgia dos analfabetos,
e outras coisas medíocres e mesquinhas da vulgaridade, como ele não. Ou de ser
prato de não-resistência para os concertistas que tocam para as pessoas que julgam
que gostam de música mas não gostam. Ainda por cima
era um arrivista, um pedante convencido da aristocracia que não tinha,
um reaccionário ansiando por revoluções que libertassem as oligarquias
da Polónia, coitadinhas, e outras. E, para cúmulo,
a gente começa a desconfiar de que não era sequer um romântico,
pelo menos da maneira que ele fingiu ser e deixou entender que era.

Uma arte de compor a música como quem escreve um poema,
a força que se disfarça em languidez, um ar de inspiração
ocultando a estrutura, uma melancolia harmónica por sobre
a ironia melódica (ou o contrário), a magia dos ritmos
usada para esconder o pensamento – e escondê-lo tanto,
que ainda passa por burro de génio este homem que tinha o pensamento nos dedos,
e cuja audácia usava a máscara do sentimento ou das formas livres
para criar-se a si mesmo. Tão hábil na sua cozinha, que pode servir-se
morno, às horas da saudade e da amargura,
quente, nas grandes ocasiões da vida triunfal,
e frio, quando só a música dirá o desespero vácuo
de ser-se piano e nada mais no mundo.

Jorge de Sena
Poesia II, Arte de Música, pp. 184-185, Edições 70, Lisboa, 1988.

Chopin - Prelúdio em Mi menor, Op.28 no.4 - Sviatoslav Richter, piano


quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bachianas Brasileiras No.4

Por vezes oiço uma obra quase incessantemente durante um período de tempo. É o caso da obra que vos mostro hoje: Bachianas Brasileiras No.4 de Heitor Villa-Lobos, em especial o seu 1º Andamento: Prelúdio (Introdução).

Tudo começou quando ouvi na Antena 2 uma entrevista à pianista Gilda Oswaldo Cruz que se iria apresentar em recital com obras de Villa-Lobos, a propósito dos 50 anos da morte do compositor. Uma das obras que deram a escutar foi precisamente a de hoje, pois seria executada no referido recital. A interpretação foi também a deste post, pelo pianista Nelson Freire.

Foi composta em 1930 para piano solo, tendo estreado com a 27 de novembro de 1939 com Vieira Brandão. Mais tarde, em 1941 seria arranjada para orquestra e estreada esta nova versão a 15 de Julho de 1942, dirigida pelo autor. O pianista Arthur Moreira Lima destaca, do ponto de vista do intérprete, “a grandiosidade do ‘Prelúdio (Introdução)’, a riqueza de timbres do ‘Coral (Canto do Sertão)’, a nostalgia da ‘Ária (Cantiga)’, interrompida por um ritmo sincopado típico do Nordeste, e a complexidade técnica da ‘Dança (Miudinho)’”.

É de referir que a "Bachianas No.4" foi composta entes da No.3, o que não é de estranhar em Villa-Lobos.

Toda a obra é fenomenal, mas os primeiros compassos são simplesmente arrepiantes... SEMPRE.

Heitor Villa-Lobos - Bachianas Brasileiras No.4 - I. Prelúdio: Introdução [partitura]
Nelson Freire, piano


(dedicada ao Ed)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O Piano Falante


Simplesmente fenomenal.
É certo que ler o texto ao mesmo tempo que se ouve a palavra ajuda bastante, mas mesmo assim há algumas palavras que estão fenomenais, principalmente tendo em conta que é um piano acústico.




Concert Hands


Tenham medo...tenham muito medo.
É desta que fico desempregado.

Concert Hands é um sistema que (supostamente) ensina a tocar piano utilizando uma espécie de calha-guia para os pulsos que nos posiciona os braços na zona certa e umas luvas individualizadas para cada dedo que "pulsam" de forma a nós percebermos que dedo deve tocar e em que altura.

A ideia é criar uma espécie de memória muscular de forma a progredirmos mais rapidamente.

Dará para aumentar a voltagem quando o aluno se engana?






e este vídeo mais "gráfico":

Natália de Andrade


Fantástico !

Só conhecia a Diva portuguesa em registos áudio. Agora, finalmente pude vê-la em vídeo.
É ainda mais genial. E humilde, pois no final ainda pergunta se a prestação tinha sido muito má e diz que podia ter sido melhor. Uma verdadeira artista.
Só tenho pena de ela não ter interpretado a "Canção Verde"...






(obrigado à Joana Amaro por me dar a conhecer este vídeo)

domingo, 15 de novembro de 2009

Friedrich Gulda


Pianista austríaco que, para mim, foi genialmente louco. Professor de Martha Argerich e Claudio Abbado.
Manifestou o desejo de morrer no dia em que morreu o seu compositor preferido: Mozart.
E assim o fez. Morreu a 27 de Janeiro do ano 2000 no seguimento de um ataque cardíaco.

Na sua "loucura" compôs duas peças dedicadas a 2 dos seus 3 filhos.

Eu gostava um dia de homenagear assim o meu filho.

For Paul




For Rico


nota: peça interpretada num Clavicórdio ligado a um amplificador.

O fazedor de caretas

Para alguns dos meus alunos a expressão "cara de parvo" quando se interpreta música de Mozart é familiar. Este pianista representa-a quase na perfeição:



Ivan Klánský, piano

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Acordeão

Um instrumento que por vezes é menorizado por muita gente: o Acordeão.
Garanto-vos que é impressionante.

E esta obra (o final do Verão das 4 Estações de Vivaldi) é um exemplo do que o Acordeão poder fazer.
Esta obra (tal como outras) ao vivo é de ficarmos de queixo caído. Já ouvi as 4 Estações ao vivo em acordeão e posso assegurar-vos que é fenomenal. Claro que, como todos os outros instrumentos, tem que ser bem tocado.


Por favor NÃO desligue o seu telemóvel



George Li

Simplesmente fabuloso !

George Li vive nos Estados Unidos e tem actualmente 13 anos de idade.
É simplesmente um prodígio ao piano tendo já tocado inclusivamente no Carnegie Hall.
O seu repertório inclui obras como:
- Rapsódia Húngara No.11 e No.2, La Campanella, Consolação No.3, de Franz Liszt
- Alguns Prelúdios de Debussy
- Alborada del Gracioso de Ravel
- 2º Scherzo, Andante Spianato & Grande Polonaise Brillante e alguns Nocturnos de Chopin
- Algumas Sonatas de Beethoven (como a Op.27 no.2)
- 2º Concerto para Piano de Saint-Saëns
- Vários Estudos de Moszkowsky e Chopin

Existem muitas interpretações disponíveis no Youtube, eu deixo-vos aqui apenas algumas:

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Piano-LEGO

Inicio a minha participação neste Blogue com duas das minhas paixões:
LEGO e Pianos.




pormenor delicioso a marca do piano: Brickway & Parts